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Governo reúne argumentos para acionar OMC enquanto busca EUA

Brasil se prepara para ação contra tarifas de Donald Trump na OMC, buscando questionar a legalidade das medidas e a violação de regras comerciais. A estratégia inclui negociações diretas com os EUA enquanto o governo considera um pedido formal de consulta à organização.

Brasil considera recorrer à OMC contra tarifas de Trump

O governo brasileiro está preparando argumentos para recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio) devido ao tarifaço anunciado por Donald Trump.

Apesar da paralisação da instância final da OMC pelos EUA, a negociação paralela permanece em andamento.

Os EUA têm mostrado interesse em discussões recentes na OMC, como:

  • Acordo com o Vietnã em janeiro após reclamações do setor pesqueiro.
  • Negociações com a China em maio sobre ações comerciais.

Entre os argumentos do Brasil estão:

  • Violação de regras da OMC pelas tarifas unilaterais de Trump.
  • Desrespeito ao princípio da nação mais favorecida.
  • Não cumprimento do Schedule of Concessions.

A primeira etapa para ação na OMC seria um pedido de consulta aos EUA, que teriam 10 dias para responder.

Se não houver solução em 60 dias, o Brasil pode pedir um painel que analisará a situação em até 6 meses, com possibilidade de prorrogação.

A instância de Apelação está paralisada desde 2019, dificultando decisões finais em contestações.

O ministro Fernando Haddad e o vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltaram a importância de seguir as regras de comércio estabelecidas pela OMC, apesar dos desafios.

Resumo: O governo brasileiro busca ação na OMC contra tarifas de Trump, citando violações de regras comerciais. Há intenção de recorrer, apesar da paralisação da instância final.

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