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Governo recua no IOF e propõe medidas para compensar perda de arrecadação; veja o que muda

Ministro da Fazenda apresenta pacote de medidas para compensar aumento do IOF, visando ajustar a arrecadação e reativar o mercado financeiro. Alterações incluem o fim da isenção do IR sobre LCIs e LCAs, além do aumento da taxação sobre apostas esportivas.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote de medidas na noite de ontem (8) após resistências do Congresso e temor do mercado. O objetivo é compensar o aumento de algumas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Principais mudanças do pacote:

  • Fim da isenção de IR sobre LCIs e LCAs: a alíquota será de 5%.
  • Aumento da tributação em apostas: alíquota de 15% para 18%.
  • Corte de 10% em benefícios tributários: sugestão a ser discutida pelo Congresso.

Reduções no IOF incluem:

  • Redução sobre crédito para empresas.
  • Corte de 80% na cobrança sobre risco sacado.
  • Redução do IOF sobre previdência privada VGBL.
  • Isenção do IOF em investimento estrangeiro direto.

Quando começam a valer?

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser analisada pelo Legislativo. O fim da isenção do IR para LCIs e LCAs valerá em 2026.

Impacto fiscal: O aumento do IOF previa arrecadação de R$ 19,1 bilhões em 2025 e R$ 38,2 bilhões em 2026, mas estima-se que cairá em um terço com as novas medidas.

As mudanças ainda precisam do aval do presidente Lula, que retorna da França hoje (9).

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