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Governo prevê negociação dura com Estados Unidos, mesmo após flexibilização de tarifaço

O governo Lula busca evitar prejuízos aos setores afetados pela nova sobretaxa americana, enquanto a crise diplomática se intensifica. O chanceler Mauro Vieira se reúne com o secretário de Estado dos EUA para discutir o cenário e explorar opções de negociação.

O governo Lula enfrenta desafios nas negociações com os EUA, mesmo após a flexibilização do tarifaço que isentou quase 700 itens, como suco de laranja, petróleo e produtos da Embraer.

A falta de disposição de Trump para negociar, segundo integrantes do governo, tem intensificado a crise, especialmente após a suspensão do visto de Alexandre de Moraes. As novas sanções e a ordem executiva do tarifaço têm mostrado que Trump tem a última palavra nas negociações.

Após a recente reunião entre Mauro Vieira e Marco Rubio, os próximos passos do governo brasileiro estão sendo definidos. O foco é alcançar um acordo que minimize os impactos da sobretaxa em setores como café, carne, frutas, calçados e pescados.

Temores de desemprego e quebra de empresas estão crescendo, e o Brasil continua a insistir no diálogo para proteger os setores afetados. A avaliação dos impactos das sanções é crucial, mas, até o momento, não há reuniões programadas entre os negociadores.

Mauro Vieira, que se encontrou com Rubio após o anúncio da aplicação da Lei Magnitsky, utilizou a oportunidade para abordar as medidas em uma conversa de 25 minutos, realizada em um local discreto. Ambos já se conheciam de experiências anteriores em Washington.

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