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Governo prepara resposta aos EUA afirmando que Pix não mudará, diz jornal

O governo brasileiro busca reforçar a legalidade e a solidez do sistema de pagamentos Pix em resposta à investigação americana sobre práticas comerciais desleais. A avaliação interna sugere que a pressão dos EUA é mais simbólica do que real, visando um diálogo sem fundamentos técnicos robustos.

Governo Lula inicia resposta técnica à investigação dos Estados Unidos sobre o Pix como prática comercial desleal.

A avaliação, segundo a Folha de S.Paulo, é de que o Pix é um sistema consolidado e legal, que não será alterado por pressões externas.

A análise começou na noite de 15 de agosto, após o USTR formalizar o inquérito baseado na Seção 301 da Lei Comercial americana. A investigação sugere que o Pix poderia impactar negativamente a competitividade das empresas americanas no setor financeiro digital.

Ainda não há definição sobre a autoridade brasileira que se pronunciará oficialmente. Fontes do Planalto afirmam que a linha será de firmeza sem alarmismo, evitando insegurança no uso do Pix.

A expectativa é de uma reação coordenada entre o Itamaraty, ministérios da Fazenda, Desenvolvimento e Justiça, e o Banco Central. Uma audiência pública está marcada para 3 de setembro, em Washington.

Integrantes do governo consideram a investigação mais simbólica do que efetiva, avaliando que busca forçar o diálogo sem base técnica sólida. Desde 1974, das 130 investigações da Seção 301, apenas uma fração resultou em sanções.

Além do Pix, o USTR também citou práticas brasileiras como discriminatórias e prejudiciais ao comércio dos EUA.

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