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“Governo não tem problema de corrigir rotas”, diz Haddad sobre IOF

Haddad justifica recuo na cobrança de IOF para evitar especulações e garantir investimentos no exterior. O ministro destaca que a decisão foi tomada em resposta à forte reação do mercado financeiro às mudanças propostas.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o recuo do governo sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi para evitar especulações e não inibir investimentos no exterior.

Haddad destacou a colaboração do mercado para "corrigir rotas", afirmando que o governo não hesita em ajustar medidas para cumprir metas fiscais. Ele também comentou a repercussão negativa no mercado, que exigiu uma revisão rápida das decisões.

No total, as medidas anunciadas somam cerca de R$ 50 bilhões para fechar o ano. O governo deverá ajustar o congelamento de recursos em R$ 2 bilhões por causa do recuo da cobrança do IOF.

Na quinta-feira, mudanças no IOF incluíam uma alíquota de 3,5% para investimentos de fundos brasileiros no exterior. Após a reação negativa, o governo optou por manter a alíquota zero e o mesmo aconteceu com remessas de investimento por pessoas físicas, que permanecerão em 1,1%.

Pessoas no setor informaram que o recuo deve ter impacto menor que 10% na arrecadação projetada de R$ 20,5 bilhões para este ano e R$ 41 bilhões em 2026.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi consultado e sua avaliação foi decisiva para a mudança de ideia sobre o IOF, resultando em uma reunião de emergência, que Haddad não participou.

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