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Governo não planeja mais medidas fiscais e insistirá em aumento de impostos propostos

O governo Lula foca em convencer o Congresso a manter aumentos de impostos propostos, enquanto enfrenta resistência a um decreto que eleva o IOF. A estratégia fiscal visa arrecadar R$ 50 bilhões em dois anos, apesar das críticas sobre a necessidade de cortes de despesas.

Governo Lula não anunciará novas medidas fiscais por enquanto, mas tentará convencer parlamentares a não barrar aumentos de impostos já propostos.

Na segunda-feira (16), a Câmara dos Deputados avançou na anulação de um decreto que eleva o IOF sobre operações financeiras, dificultando as metas fiscais de Lula.

O decreto faz parte de um pacote fiscal que visa arrecadar cerca de R$ 50 bilhões nos próximos dois anos, mas tem enfrentado críticas de líderes do Congresso.

A equipe econômica acredita que acabar com certas isenções já atende às demandas do Congresso. As isenções fiscais geram um custo de aproximadamente R$ 800 bilhões anuais, limitando investimentos.

A proposta para sustar o decreto do IOF pressiona o governo, que planeja zerar o déficit primário até 2025. O presidente da Câmara, Hugo Motta, se comprometeu a não colocar a proposta em votação imediatamente para permitir negociações.

Além disso, a liberação lenta das emendas parlamentares pode ser uma estratégia para aumentar suporte no Congresso. Motta, que inicialmente apoiou o pacote fiscal, expressou insatisfação nas reuniões com Lula.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ajustou sua proposta do IOF após reações negativas do mercado e apresentou uma versão mais enxuta do decreto e outra medida para aumentar a tributação sobre investimentos.

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