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Governo não corta gastos e usa receitas extraordinárias para cumprir metas fiscais pelo segundo ano consecutivo

Governo libera recursos para ampliação de gastos na busca por equilíbrio fiscal, utilizando receitas extraordinárias. Alvo de críticas, a gestão enfrenta desafios na contenção das despesas obrigatórias e nas reformas estruturais necessárias.

Governo federaldescongelamento de R$ 20,6 bilhões para gastos no Orçamento de 2025.

Esta ação se baseia em receitas extraordinárias, surgidas principalmente do aumento na arrecadação de petróleo.

Apesar disso, a reforma de gastos estruturais avança lentamente, enfrentando dificuldades legais e resistência política.

As despesas obrigatórias, como aposentadorias e benefícios sociais, são a maior parte do orçamento e não podem ser cortadas sem aprovação do Congresso Nacional.

A economista-chefe do banco Inter, Rafaela Vitoria, alerta que o governo projeta um rombo de R$ 75 bilhões para este ano, indicando que o foco em receitas extraordinárias pode levar a um aumento das despesas futuras.

Enquanto o governo tenta aumentar a arrecadação para cumprir metas fiscais, sua capacidade de cortar gastos obrigatórios é limitada.

A reforma de gastos ainda está em discussão, com sugestões como a contenção de gastos com servidores e mudanças nas regras de previdência e gastos sociais.

Despesas primárias são apontadas como um desafio contínuo para o equilíbrio fiscal, especialmente diante de uma dívida já elevada.

O governo liberou recursos para gastos destinados a programas como Farmácia Popular e emendas parlamentares, sem realizar um ajuste estrutural nas contas públicas.

Em 2025, espera-se que a estratégia de receitas extraordinárias continue a ser utilizada, com foco em explorar recursos naturais como o pré-sal.

Por fim, a falta de reformas substanciais pode comprometer a credibilidade do novo arcabouço fiscal, limitando soluções para os problemas estruturais do orçamento.

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