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‘Governo não cogita controle de dividendos como retaliação aos EUA’, diz Haddad

Ministro afirma que governo brasileiro prefere diálogo a retaliações. Haddad destaca que não punir empresas é o foco da estratégia econômica frente à tarifa de Trump.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo brasileiro não considera medidas de controle de dividendos como retaliação à tarifa extra de 50% proposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Haddad destacou que não haverá reação punitiva a empresas devido ao movimento político americano. “Não se pode punir uma empresa por um movimento da natureza estritamente política”, afirmou.

A declaração surgiu após Trump anunciar a nova tarifa em resposta a processos judiciais contra Jair Bolsonaro e à atuação do STF contra plataformas de redes sociais americanas.

Trump considera que decisões do STF ferem a liberdade de expressão e ameaçam direitos fundamentais. A tarifa deve entrar em vigor em 1º de agosto de 2025 e pode ser revista por meio de negociações.

Em carta a Lula, Trump disse que a tarifa é devido a ataques do Brasil às eleições e à liberdade de expressão. Produtos que tentarem escapar da tarifa ao serem redirecionados a outros países também estarão sujeitos à taxação.

Enquanto isso, o governo brasileiro busca o diálogo diplomático para reverter a medida sem provocar um clima de confronto direto.

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