Governo não avalia ajuda específica para a Azul, diz ministro do Turismo
Governo não planeja ajuda específica para a Azul, mas vê potencial na Lei Geral do Turismo para apoiar o setor. Ministro Celso Sabino destaca a necessidade de melhorias na aviação civil, enquanto a demanda por voos cresce no Brasil.
Ministro do Turismo, Celso Sabino, afirma que a situação da Azul não preocupa o governo.
Nenhuma medida específica está sendo considerada para a companhia aérea, em meio a rumores de pedido de recuperação judicial nos EUA.
Sabino declarou: "O governo brasileiro não pretende conceder qualquer tipo de benefício em relação a uma empresa particular."
Durante o Visit Brasil Summit no Rio, ele destacou a importância da Lei Geral do Turismo (LGT), que permite o uso do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) para apoiar o setor.
O ministro explicou: "O Fnac, que tem bilhões de reais represados, pode ser usado para garantir empréstimos a companhias aéreas."
Ele observou que a escassez de produção de aeronaves, intensificada pela pandemia, tem limitado o crescimento da aviação civil global.
Sabino afirmou que 29% dos turistas no Brasil utilizam voos, destacando que a maioria viaja rodoviariamente e que há turismo marítimo e fluvial.
Além disso, a abertura do Fnac pode beneficiar a aviação regional. Governadores do Nordeste estão trabalhando para atrair novas companhias ou criar uma empresa estatal para a região.
O ministro acredita que as taxas de lotação de voos indicam que o Brasil permanece como um grande mercado da aviação civil, com mais de 118 milhões de passagens aéreas emitidas em 2024, um aumento de 20 milhões em relação a 2022.