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Governo mantém 188 residências diplomáticas a R$ 174,8 mi por ano

Brasil investe R$ 174,8 milhões anualmente em residências oficiais no exterior, com aluguéis representando quase metade desse valor. Dados revelam que imóveis de alto custo estão localizados em países com variados níveis de relevância comercial.

O governo brasileiro gasta anualmente R$ 174,8 milhões para manter residências oficiais em 188 postos diplomáticos no exterior.

O levantamento do O Globo, via LAI, revela que R$ 87,8 milhões são usados para aluguéis e taxas de condomínio. Em 60 postos, os imóveis são propriedade do Brasil.

O MRE (Ministério das Relações Exteriores) define que a escolha de imóveis é baseada em critérios de localização, área e padrão de representação, visto que as residências atuam como extensões das embaixadas.

Desde 2023, o Brasil abriu pelo menos 8 novos postos diplomáticos, com a necessidade de residências oficiais para os chefes de missão.

Dentre os dados analisados, constatou-se que o Brasil mantém imóveis caros em países com relevância comercial variada:

  • A Suécia, que ocupa a 53ª posição nas exportações brasileiras, tem uma das 10 residências mais caras.
  • Em Praga, a residência oficial custa R$ 1,26 milhão por ano, apesar da República Tcheca estar na 124ª posição nas exportações.
  • Viena apresenta uma residência com custo anual de R$ 1,7 milhão, enquanto a Áustria ocupa a 108ª posição.
  • Budapeste tem uma cobertura alugada por US$ 14.000 mensais, a Hungria está na 93ª posição.

O governo também gasta R$ 77 milhões por ano com 544 funcionários que cuidam das residências e mais R$ 10 milhões com serviços de segurança, jardinagem e limpeza em 153 residências.

Destacando-se, a residência em Buenos Aires é a 2ª mais cara, gerando despesas anuais de R$ 4 milhões, enquanto em Washington, salários de 10 funcionários somam R$ 2,89 milhões por ano.

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