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Governo Lula tomou medidas fiscais para reduzir inflação, diz Haddad

Haddad afirma que medidas fiscais visam controlar a inflação e que a colheita agrícola deve contribuir para a redução de preços. O ministro destaca a importância de oferecer alternativas de crédito para evitar o superendividamento das famílias.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo Lula adotou medidas fiscais para combater a inflação no Brasil.

Em entrevista à Rádio Bandnews FM, destacou que a Safra agrícola deste ano deve aumentar a oferta de alimentos, diminuindo os preços nos supermercados.

A inflação, medida pelo IPCA, subiu para 5,48% nos últimos 12 meses, o maior nível em 2 anos, segundo o IBGE.

Haddad respondeu a questionamentos sobre o impacto na inflação de medidas como a liberação do FGTS e o Crédito do Trabalhador. Defendeu que essas ações não prejudicarão os esforços do Banco Central (BC) no combate à inflação.

O ministro assegurou que medidas já foram tomadas para controlar a inflação e que a super Safra deve ajudar a manter a taxa em níveis adequados.

Na última ata do Copom, o BC ressaltou a necessidade de desaceleração econômica para atingir a meta de inflação de 3%.

A taxa Selic foi elevada para 14,25% ao ano, com indicações de uma nova alta, mas em menor magnitude na próxima reunião.

Haddad fez referência à necessidade do Crédito do Trabalhador como uma medida imediata para combater taxas de juros elevadas, que chegam a 6% ao mês.

Simulações mostram que o Crédito do Trabalhador é pouco atrativo, com taxas superiores ao crédito consignado. No entanto, bancos públicos oferecem juros abaixo de 3%.

O ministro argumentou sobre a importância de prevenir o superendividamento das famílias, citando ações do passado que não abordaram o problema, levando à criação do programa Desenrola.

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