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Governo Lula retira Brasil de aliança em memória do Holocausto

Brasil sai da IHRA e entra com ação na ONU contra Israel por genocídio em Gaza. Decisões geram controvérsia e críticas da diplomacia israelense.

Governo Lula (PT) sai da IHRA e processa Israel na ONU

O governo brasileiro decidiu deixar a Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), uma organização que combate o antissemitismo e preserva a memória do Holocausto.

A saída foi motivada por diplomatas, alegando que a adesão sob o governo de Jair Bolsonaro (PL) foi inadequada.

Além disso, na quarta-feira (23), o Brasil formalizou sua participação na ação da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça da ONU, acusando o país de genocídio em Gaza.

Esses movimentos foram criticados pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, que os descreveu como uma "profunda falha moral".

De acordo com Israel, "voltar-se contra o Estado judeu" é "imprudente e vergonhoso".

A IHRA possui 35 países-membros e 9 observadores, com o Brasil participando como observador desde 2021, com obrigações de reuniões e uma contribuição anual de € 10 mil (aproximadamente R$ 65 mil).

A organização é controversa por sua definição de antissemitismo, visto que críticos afirmam que ela confunde críticas a Israel com preconceito contra judeus.

Na nota sobre a ação jurídica contra Israel, o Itamaraty expressou indignação pelos episódios de violência contra civis em Gaza e na Cisjordânia, destacando que "não há espaço para ambiguidade moral nem omissão política".

O governo brasileiro destacou que os direitos dos palestinos estão sendo "irreversivelmente prejudicados".

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