Governo Lula rejeita proposta dos EUA para classificar PCC e CV como terroristas
Governo brasileiro argumenta que as facções criminosas não têm motivação ideológica e se concentram em atividades lucrativas. Rejeição à proposta dos EUA destaca as divergências nas abordagens ao combate ao crime organizado.
Governo Lula rejeita proposta dos EUA para classificar facções criminosas brasileiras como terroristas.
Na terça-feira (6), durante reunião em Brasília, o governo brasileiro rejeitou a proposta da administração Trump sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV).
A comitiva americana, liderada por David Gamble, buscava a designação que facilitaria sanções mais severas, pois as duas facções estão presentes em 12 estados dos EUA.
O FBI alega que as facções usam o território americano para lavagem de dinheiro.
Em resposta, o governo brasileiro argumentou que não considera as facções como terroristas, pois suas ações visam lucro, não ideologia.
Autoridades brasileiras destacaram as políticas de combate ao crime organizado, incluindo a isolamento de líderes em presídios federais.
A visita de Gamble suscitou especulações sobre possíveis sanções ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, mas o senador Flávio Bolsonaro negou essa discussão.