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Governo Lula pariu choque com IOF e faísca na energia

Medida provisória assinada por Lula provoca relutância entre especialistas em relação à real diminuição dos custos de energia. Com subsídios ainda elevados, consumidores enfrentam faturas cada vez mais caras.

Diagnóstico do Setor de Energia

Em abril do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu especialistas e identificou barreiras para reduzir a conta de luz no Brasil. Um ano depois, assinou uma medida provisória (MP) que redistribui problemas em vez de solucioná-los.

Paradoxo Energético

O Brasil tem acesso a energia limpa e barata, mas paga caro por isso. Subsídios criados ao longo das décadas são financiados pelos consumidores, prejudicando a tarifa atual.

Exemplos de Subsídios

  • Apoio à energia renovável: R$ 13 bilhões em 2024.
  • Usinas eólicas e solares representam um terço da capacidade instalada.
  • Subsídios a termelétricas, tarifa social e irrigação agrícola.

Custos Altos

O total dos subsídios chegou a R$ 48 bilhões em 2024, representando 13,8% da tarifa da energia elétrica. Esse percentual é duas vezes e meia a inflação esperada para 2025.

Expectativa da MP

A MP gerou grande expectativa, mas resultou em medidas limitadas, levando a um receio de enfrentar interesses setoriais.

Isenção e Descontos

Cerca de 100 milhões de pessoas receberão isenção ou descontos, o que pode encarecer a tarifa para grandes comércio e indústrias.

Possíveis Aumentos

Vetos a jabutis da lei das eólicas offshore podem aumentar a conta de luz em R$ 545 bilhões.

Conclusão

Embora o governo avance em justiça social e abertura de mercado, sua atuação nos subsídios e custos de energia é vista como timida. A MP poderia ter sido mais efetiva para beneficiar o país como um todo.

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