Governo Lula inicia operação para expulsar garimpeiros da Terra Indígena Kayapó, no Pará
A operação de 90 dias visa desmantelar o garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó, cumprindo determinação do STF. Com supervisão de diversos órgãos, o governo busca proteger o meio ambiente e os direitos dos povos indígenas na região.
Governo federal inicia operação contra garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó.
Ação começa na próxima sexta-feira (2) e terá duração de 90 dias. A operação é uma resposta a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que exige a retirada de invasores. A mineração na região é ilegal e agrava problemas como grilagem de terras e extração clandestina de madeira.
A atividade de garimpo já destruiu aproximadamente 274 hectares de floresta nativa. O comando da operação ficará a cargo da Casa Civil e do Ministério dos Povos Indígenas, com apoio de pelo menos 20 órgãos, incluindo a Funai e o Ibama.
Ações incluirão:
- Fiscalização rigorosa
- Destruição de equipamentos de garimpo
- Monitoramento aéreo da área
O assessor da Casa Civil, Nilton Tubino, afirmou que serão estabelecidas bases permanentes da Força Nacional para evitar o retorno dos garimpeiros. Serão alvo também atividades que sustentam o garimpo, como transporte e comercialização de combustíveis irregulares.
A mineração na Kayapó tem se expandido, com quatro grandes operações ocupando cerca de 18 mil hectares. Tubino destacou que até máquinas de indígenas serão destruídas se usadas para garimpo, pois a prática é ilegal.
A Terra Indígena Kayapó é a segunda mais afetada pela mineração ilegal na Amazônia. O governo não divulgará o número de invasores ou agentes envolvidos na operação devido à sensibilidade dos dados.
Localizada na área, residem 6.365 indígenas em 67 aldeias, que sofrem os impactos do garimpo desde a década de 1980. Esta é a oitava ação do governo Lula para proteger terras indígenas, reforçando seu compromisso com a preservação ambiental e os direitos dos povos indígenas.
Reportagem produzida com auxílio de IA.