Governo Lula estuda proteção emergencial para conter invasão chinesa
Camex avalia proteção comercial para indústria brasileira em resposta ao aumento das importações chinesas. Medidas emergenciais podem incluir salvaguardas simplificadas para contrabalançar possíveis danos ao mercado interno.
Camex estuda proteção comercial para indústria brasileira em meio a tarifas de Trump
Com receio da inundação de produtos chineses no Brasil devido às tarifas do presidente americano, a Camex (Câmara de Comércio Exterior) está avaliando mecanismos emergenciais de proteção comercial.
A avaliação é que medidas tradicionais, como **antidumping**, não serão suficientes para proteger a indústria no curto prazo se a China redirecionar produtos dos EUA para o Brasil.
Setores defendem a adoção de cotais de importação e salvaguardas rápidas e amplas. Uma opção em estudo na Camex inclui uma salvaguarda simplificada, com processo menos burocrático.
O Mdic não comenta previsões e afirma que as decisões são colegiadas.
O número de pedidos de proteção comercial aumentou significativamente, destacando um crescimento de 140% em 2023 em relação a 2022. Em 2025, 17 petições já foram registradas.
Atualmente, o `Decom` possui 73 investigações em andamento, 34 delas sobre produtos chineses, com maior foco em metais, têxteis e químicos.
As importações da indústria de transformação da China cresceram 78% nos últimos cinco anos, com um aumento de 36% no primeiro trimestre deste ano comparado ao ano anterior.
Economistas apontam que é incerto como o comércio mundial se comportará sob a presidência contínua de Trump, mas há expectativas de que a China continue ampliando suas exportações ao Brasil, mesmo que em menor escala.