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Governo Lula enfrenta oposição após nota do Itamaraty sobre ataques israelenses ao Irã

O governo Lula enfrenta críticas por sua posição em relação aos ataques israelenses, gerando um acalorado debate no Congresso. Parlamentares da oposição defendem Israel e criticam o Itamaraty, destacando preocupações sobre a segurança no Oriente Médio.

Reação da Oposição ao Itamaraty

A nota do Itamaraty que condenou os ataques israelenses ao Irã provocou intensa reação da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

O governo brasileiro alertou que os bombardeios poderão levar a um conflito de grandes proporções no Oriente Médio, gerando debates acalorados entre parlamentares.

Eduardo Bolsonaro, deputado pelo PL, defendeu Israel, afirmando que o país ataca alvos militares enquanto o Irã ataca civis. Ele criticou o Itamaraty por não fazer essa distinção.

O Grupo Parlamentar Brasil-Israel expressou indignação com a postura do governo. O senador Carlos Viana afirmou que o Palácio do Planalto alinha-se aos que "disseminam o terror".

A deputada Bia Kicis criticou o fechamento da Embaixada de Israel em Brasília, associando à condenação do governo brasileiro à ação israelense.

No mesmo dia, Israel anunciou o fechamento de suas embaixadas mundialmente, incluindo em Brasília e São Paulo, e pediu que cidadãos se mantivessem em alerta.

O deputado Coronel Ulysses comentou que o Brasil é menos neutro que a Colômbia. Messias Donato, do Republicanos-ES, protocolou uma moção de repúdio à nota do Itamaraty.

O senador Sérgio Moro também criticou a nota, afirmando que o Brasil distanciou-se das democracias ocidentais.

O ex-presidente Jair Bolsonaro lembrou a recepção de Binyamin Netanyahu em 2019 e manifestou apoio a Israel e críticas ao governo atual.

A nota do Itamaraty foi a primeira reação oficial do governo sobre os ataques. O ministério condenou a ofensiva como uma "clara violação" à soberania iraniana e ao direito internacional, instando todas as partes a exercer contenção e acabar com as hostilidades.

Lula enfrenta pressão de aliados para cortar relações com Israel, devido aos posicionamentos sobre a guerra na Faixa de Gaza.

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