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Governo Lula deixa aliança em memória do Holocausto

Brasil se retira da IHRA e se junta a ação contra Israel na CIJ, gerando críticas de Tel Aviv. A decisão levanta discussões sobre o compromisso do país com a luta contra o antissemitismo e a proteção de direitos humanos.

Israel afirma que Brasil sai da IHRA

Na quinta-feira (24.jul.2025), o Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva retirou o Brasil da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto), onde atuava como membro observador desde 2021.

A confirmação da saída não foi divulgada pelo Planalto, mas foi reportada pelo Poder360.

O ministério israelense declarou que: “voltar-se contra o Estado judeu e abandonar o consenso global contra o antissemitismo é imprudente e vergonhoso”.

Além disso, criticou a decisão do Brasil de participar de uma ação na CIJ (Corte Internacional de Justiça) contra Israel, protocolada pela África do Sul, que acusa Israel de violações, incluindo “conduta genocida” e “assassinato em massa de civis”.

Para Israel, “a decisão do Brasil de se juntar à ofensiva jurídica contra Israel, ao mesmo tempo em que se retira da IHRA, é uma demonstração de uma profunda falha moral”.

Por sua vez, o MRE brasileiro explicou que a adesão à CIJ está baseada na Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, visando proteger os direitos dos palestinos frente a atos de genocídio.

A Convenção do Genocídio foi estabelecida pelos países-membros da ONU após a 2ª Guerra Mundial como prevenção a crimes contra a humanidade.

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