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Governo Lula conversa com EUA após ameaça de sanção a Moraes

A articulação entre o governo brasileiro e os Estados Unidos busca evitar sanções ao ministro Alexandre de Moraes. Enquanto isso, a situação está sendo monitorada pelo Supremo, que não considera o episódio uma crise diplomática.

Ameaças de Sanções ao STF

O governo dos EUA ameaçou impor sanções ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, o que gerou repercussão no Brasil.

O Itamaraty está em diálogo com o STF e autoridades dos EUA para evitar uma crise diplomática.

Na quarta-feira (21.mai.2025), o chefe do Departamento de Estado, Marco Rubio, mencionou "grandes possibilidades" de punições a Moraes, questionando sobre "perseguição política" no Brasil.

O Ministério das Relações Exteriores estabeleceu conexão direta com o STF, mas a situação não é considerada uma crise pelo Supremo, que vê como algo normal na esfera diplomática.

As declarações de Rubio foram interpretadas como uma interferência e afronta ao Judiciário. Ele cogita aplicar a Lei Magnitsky, que permite punir estrangeiros por corrupção ou violação de direitos humanos.

Se confirmado, Moraes pode ter bens e contas bancárias bloqueadas nos EUA, além de enfrentar cancelamento do visto e proibição de entrada no país.

O governo Lula atua de forma prática para dialogar com os EUA, com articulações entre autoridades de alto escalão.

Na segunda-feira (26.mai), o deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que Moraes será punido de forma exemplar para desencorajar "violadores de direitos humanos".

Eduardo também declarou que a afirmação de Rubio indica um possível aval de outras autoridades americanas para as sanções.

A declaração foi feita após Moraes abrir um inquérito contra ele, com base em um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), em resposta a uma representação criminal do deputado Lindbergh Farias.

A PGR afirma que as declarações de Eduardo buscam “intimidar” autoridades relacionadas a uma ação penal contra seu pai, Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.

Eduardo Bolsonaro está afastado da Câmara desde março, residindo nos EUA, e tem denunciado os “abusos” de Moraes e articulado sanções contra ele.

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