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Governo Lula anuncia que vai aderir à ação que acusa Israel de genocídio contra o povo palestino

Brasil expressa indignação com violência contra civis palestinos e critica abusos de direitos humanos. Governo prepara intervenção na Corte Internacional de Justiça para investigar genocídio.

Governo Lula expressa "profunda indignação" com a violência contra a população palestina, tanto na Faixa de Gaza quanto na Cisjordânia.

A nota oficial, divulgada pelo Itamaraty, critica as violações dos direitos humanos e do direito internacional humanitário.

O Brasil prepara intervenção formal na Corte Internacional de Justiça (CIJ), que investiga supostos atos de genocídio cometidos por Israel.

Destacam-se, na nota, os graves abusos observados, como:

  • Atos contra a infraestrutura civil, incluindo locais religiosos e instalações da ONU.
  • Violência de colonos extremistas, como o incêndio da antiga Igreja de São Jorge e de um cemitério bizantino em Taybeh.
  • Massacres de civis durante entregas de ajuda humanitária.
  • Uso da fome como arma de guerra.

A chancelaria afirma que não há espaço para ambiguidade e que a impunidade compromete a credibilidade do sistema multilateral.

O Brasil também destaca a necessidade da comunidade internacional de agir diante das atrocidades em curso e menciona contínuas violações do Direito Internacional, como a anexação de territórios e a expansão de assentamentos ilegais.

Ao final, o governo confirma que está em fase final de elaboração de uma manifestação formal no processo movido pela África do Sul na CIJ, fundamentada na Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio.

Esclarece ainda que os direitos dos palestinos estão sendo irreversivelmente prejudicados, conforme concluiu a CIJ em medidas cautelares anunciadas em 2024.

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