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Governo Lula 3 é uma espécie de Dilma 2, diz Gustavo Franco

Gustavo Franco critica a equipe econômica de Lula e compara seu governo ao de Dilma Rousseff, destacando os riscos de aumento no IOF como uma carga tributária seletiva. Ele defende que as medidas fiscais adotadas não possuem convicção e poderão prejudicar a economia a longo prazo.

Ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, 69 anos, comparou o 3º mandato do presidente Lula ao governo Dilma 2, que foi encerrado por impeachment.

Franco criticou a proposta de aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), chamando-a de “CPMF seletiva”. Ele destacou que o IOF deve ter incidências pontuais e não ser usado de forma ampla.

Em sua coluna no O Globo, ele expressou seu descontentamento com a equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando que eles buscam atingir a meta fiscal "sem nenhuma convicção".

Franco criticou o bloqueio de R$ 31 bilhões e alertou que essa estratégia é um método pedalativo. A equipe econômica previa arrecadar R$ 20,5 bilhões com o aumento do IOF, totalizando um efeito positivo de R$ 51,5 bilhões nas contas do país.

Além disso, Franco afirmou que a incidência do imposto sobre crédito eleva o spread bancário em um momento de altos juros, e que a incidência sobre câmbio é inadequada, violando promessas ao FMI.

Ele mencionou que o pacote de medidas foi "merecidamente mal recebido", reforçando que o atual governo na busca por meta fiscal demonstra falta de seriedade.

Gustavo Franco é economista com vasta experiência e foi presidente do Banco Central entre 1997 e 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

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