Governo insiste em negociar com EUA e deixa retaliação em segundo plano
Governo brasileiro busca intensificar negociações com EUA após tarifa inicial de 50% sobre produtos nacionais. A equipe econômica considera alternativas para minimizar o impacto das sanções e proteger setores afetados.
Após recuo dos EUA, Brasil busca negociar tarifas
O Palácio do Planalto pretende continuar as negociações com o governo de Donald Trump após a assinatura de uma ordem executiva que impõe uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, com exceções para cerca de 45% dessas mercadorias.
A medida entrará em vigor em sete dias, proporcionando uma janela para melhorar as condições de setores afetados, como café, carnes e pescados.
Embora medidas de retaliação não estejam descartadas, o foco permanece no diálogo. Emissários de Lula estão explorando a disponibilidade dos EUA para novas conversas. Alckmin reforçou: “a negociação não terminou” e isso marca o início de uma nova fase.
O Ministério da Fazenda busca abrir um canal de diálogo com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent. A equipe de Bessent já fez contato para agendar uma nova conversa. O ministério se prepara para levar a posição brasileira durante as discussões.
Enquanto Alckmin foca nas tarifas, o ministro da Fazenda discutirá iniciativas para facilitar as relações bilaterais. Aliados afirmam que o Brasil possui “cartas na manga”.
A equipe econômica considera que já há um plano de contingência para lidar com os impactos do tarifaço e avalia incluir subsídios ao crédito e proteção de empregos.
Alckmin alertou que as medidas precisam ter o menor impacto fiscal possível, mas podem não estar dentro da meta fiscal, similar ao auxílio ao Rio Grande do Sul.