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Governo estuda nova linha de crédito para aéreas

Governo federal propõe nova linha de crédito de até R$ 2 bilhões para companhias aéreas, com foco na Azul. A medida busca garantir a operação através do Fundo de Garantia à Exportação e surge em um contexto de dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa.

Governo federal avalia criar nova linha de apoio financeiro para companhias aéreas, usando o FGE (Fundo de Garantia à Exportação) como garantia.

Cada empresa poderá acessar até R$ 2 bilhões. O foco principal é a Azul, que enfrenta dificuldades em renegociar dívidas, com queda de 60% em suas ações desde o início do ano.

A GOL não poderá acessar os recursos devido a processo de recuperação judicial nos EUA (Chapter 11). A Latam, por sua vez, mantém situação financeira estável e capta recursos no mercado com condições favoráveis.

A nova linha se junta a outra proposta de recursos do FNAC (Fundo Nacional de Aviação Civil), que não avançou devido a impasses burocráticos.

Em dezembro de 2023, o governo já havia acionado o FGE, permitindo que a Azul captasse US$ 200 milhões para manutenção de motores. Nesta ocasião, apenas a Azul utilizou a linha, enquanto a GOL entrou em recuperação e a Latam não participou.

A proposta atual envolve a compra futura de SAF (combustível sustentável de aviação), enquadrada como operação de exportação. O FGE cobrirá 100% do risco, permitindo à Azul levantar até R$ 2 bilhões.

A proposta será discutida na próxima reunião do Cofig em 8 de maio. A medida é crucial para a Azul, que levantou R$ 600 milhões recentemente, mas ainda não atingiu a meta inicial de R$ 900 milhões.

Em uma oferta pública de ações, a Azul arrecadou R$ 1,661 bilhão, mas esperava alcançar até R$ 4,1 bilhões.

Ambas as companhias, Azul e GOL, aderiram ao programa de regularização fiscal da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A Azul renegociou R$ 2,8 bilhões com um desconto de R$ 1,7 bilhão, enquanto a GOL reduziu quase R$ 5 bilhões para R$ 880 milhões.

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