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Governo estuda alternativa ao aumento do IOF apenas para 2026, diz jornal

Ministros do governo alertam que não há espaço fiscal para mudanças imediatas no aumento do IOF, prevendo que alternativas só sejam viáveis em 2026. O presidente da Câmara, Hugo Motta, dá um prazo de 10 dias para a apresentação de um plano alternativo para evitar a derrubada do decreto.

Governo federal busca preservar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em 2025 e negociar alternativas apenas para 2026.

Ministros informaram ao Congresso que não há margem fiscal ou tempo para substituir a arrecadação esperada. Qualquer nova proposta de compensação teria efeitos apenas a partir de 2026.

A estratégia foi discutida em reunião entre Fernando Haddad (ministro da Fazenda), Hugo Motta (presidente da Câmara) e Davi Alcolumbre (senador).

Haddad alertou sobre a necessidade dos R$ 20,5 bilhões gerados pela elevação do imposto para o funcionamento da máquina pública.

“Ficaremos em uma situação delicada sem o aumento,” disse Haddad após a reunião.

No dia seguinte, Motta confirmou as conversas e afirmou que o clima é para a derrubada do decreto do IOF na Câmara, dando um prazo de 10 dias para o Executivo apresentar um plano alternativo.

Mais de 20 projetos de decreto legislativo (PDLs) foram apresentados para revogar o aumento e contam com apoio de diversos partidos.

O governo tenta ganhar tempo, com a expectativa de que a pauta do 11º Fórum Parlamentar do Brics impeça o avanço das propostas de revogação.

A proposta do governo deve ser apresentada até o final da próxima semana, ou o risco de um shutdown da máquina pública aumentará.

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