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Governo espera que esforços da política fiscal levem ao grau de investimento, diz secretária

Viviane Varga destaca que a trajetória de dívida do PLDO 2026 reflete uma política monetária mais restritiva, mas afirma que isso não comprometerá a busca pelo grau de investimento. Ela ressalta a importância de superávits primários e reformas para estabilizar a dívida e sinalizar confiança às agências de classificação de risco.

Viviane Varga, secretária-adjunta do Tesouro Nacional, comentou nesta terça (15) sobre a piora na trajetória da dívida mencionada no PLDO 2026.

Ela afirmou que isso é reflexo de uma política monetária mais restritiva, mas acredita que não afetará o objetivo do governo de adquirir o grau de investimento pelas agências de classificação de riscos.

"Estamos vivendo uma situação de política monetária bem mais restritiva, então isso impacta significativamente a dívida", disse Varga durante coletiva sobre o PLDO, que foi enviado ao Congresso Nacional.

A secretária destacou a necessidade de superávits primários para reverter a trajetória da dívida.

A estimativa do PLDO 2026 para a dívida bruta do governo é de:

  • 81,8% do PIB em 2026
  • 83,6% do PIB em 2027
  • 84,2% do PIB em 2028
  • 84,0% do PIB em 2029

Depois, a dívida deverá começar a cair, atingindo 81,6% em 2035. No PLDO de 2025, projetava-se um pico de 79,7% do PIB em 2027.

Ao ser questionada sobre possíveis impactos na obtenção do grau de investimento, Varga ressaltou que as agências analisam medidas fiscais e reformas tributárias que podem melhorar a eficiência econômica.

Ela finalizou dizendo que as melhoras institucionais são indicativas de que o país está tomando as medidas necessárias para estabilizar e reduzir a trajetória da dívida, apesar dos desafios da política monetária.

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