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Governo e Justiça da Espanha investigam causas de apagão; ‘Não pode voltar a acontecer’, diz Sánchez

Governo e Judiciário da Espanha iniciam investigações para determinar as causas do apagão que afetou milhões na Península Ibérica. Enquanto isso, operadoras descartam ataques cibernéticos, mas nenhuma hipótese é excluída até novas análises.

Investigação em andamento: O Governo e o Judiciário da Espanha anunciaram que irão investigar as causas do apagão massivo que afetou a Península Ibérica na última segunda-feira.

Operadoras de energia de Espanha e Portugal descartaram ataques cibernéticos, mas ainda não apresentaram hipóteses concretas.

Primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez culpou os operadores de energia e anunciou uma comissão liderada pelo Ministério da Transição Ecológica. Ele afirmou: “Serão tomadas as medidas necessárias para que isso nunca mais aconteça.”

A Audiência Nacional abriu uma investigação para verificar a possibilidade de sabotagem informática, que, se confirmada, poderia ser considerada um crime de terrorismo.

A operadora de energia na Espanha descartou um ataque cibernético como causa do apagão, que deixou 6,4 milhões de pessoas sem energia e causou cancelamentos de voos, problemas no metrô e fechamento de caixas eletrônicos.

Eduardo Pietro, diretor de serviços da operadora de energia, mencionou “dois eventos de desconexão” que ocorreram antes do apagão e que exigem mais investigação.

A agência meteorológica da Espanha, AEMET, não registrou fenômenos meteorológicos incomuns. Contudo, rumores sobre a falta de energia nuclear circularam, mas foram descartados pelo premiê Sánchez.

A União Europeia ressaltou que vai “aprender as lições” do colapso e colaborará com os operadores de energia.

As redes elétricas já estavam operacionais na terça-feira, e o retorno da eletricidade foi celebrado nas cidades. O tráfego ferroviário também foi retomado, apesar de problemas em algumas linhas.

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