Governo e Congresso rejeitaram medidas que agora tentam ressuscitar para compensar IOF
Governo e Congresso debatem medidas para conter aumento do IOF, mas propostas enfrentam resistência e ceticismo. Líderes políticos alertam para a falta de garantias de aprovação e mencionam insatisfação com ações fiscais do governo.
Medidas em Negociação: O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca soluções para compensar o recuo no aumento do IOF, mas várias propostas foram rejeitadas pelo Congresso.
Cautela entre Lideranças: O clima é de cautela entre os líderes, especialmente com a queda de popularidade de Lula. Um encontro está agendado para o próximo domingo (8).
Retorno de Propostas Controversas: Um novo aperto nas concessões do BPC (Benefício de Prestação Continuada) é debatido, embora tenha enfrentado resistência anteriormente. Há propostas de restrição com o apoio de líderes como Hugo Motta e Davi Alcolumbre.
Desvinculação e Níveis de Imposição: Também se discute a desvinculação dos pisos de saúde e educação, enfrentando resistências no governo. Adicionalmente, há proposta de aumento de tributação sobre sites de apostas, passando de 12% para 18%.
Revisão de Benefícios Fiscais: O governo propõe uma revisão nos benefícios fiscais, com um corte máximo de 10%. Ao mesmo tempo, há uma discussão sobre as alíquotas da CSLL entre bancos e fintechs.
Tramitação e Descontentamento: Há incertezas sobre como as medidas avançarão no Congresso. Parlamentares manifestam insatisfação com o governo por travar R$ 7,8 bilhões em emendas parlamentares.
Aprovação do Governo: A gestão de Lula enfrenta desafios com uma avaliação negativa de 43%, enquanto apenas 26% a consideram positiva.
- Novas mudanças no BPC - Aperto nos critérios de concessão.
- Taxação das apostas - Proposta de elevar alíquota de 12% para 18%.
- Fundeb - Proposta para limitar complemento federal a 21%.
- Nivelação da CSLL - Aproximar alíquotas entre bancos e fintechs.
- Corte de benefícios fiscais - Redução linear tem histórico de tentativas.
Outras Propostas: Além disso, medidas como a antecipação dos dividendos do BNDES e restrição a supersalários estão em discussão, mas enfrentam resistência no Congresso.