Governo e bets pressionam Google e Apple a publicar apps de apostas para combater mercado ilegal

Pressão sobre Google e Apple: Empresas de apostas e o Ministério da Fazenda exigem que as gigantes publiquem aplicativos de apostas em suas lojas no Brasil.

Objetivo: Combater o mercado ilegal e reduzir fraudes, com autoridades afirmando que a presença de apps certificados ajudaria na regulamentação.

Posição das empresas: Google e Apple rejeitam a distribuição de aplicativos de apostas, citando risco reputacional.

Contexto: Com a nova regulamentação, que começou em janeiro, aproximadamente 50% das apostas ocorrem em sites não autorizados. Para operar legalmente, as empresas devem pagar impostos e seguir regras específicas.

Contradição do Google: Apesar de proibir aplicativos de apostas, a empresa ainda recebe dinheiro para divulgar sites ilegais no Youtube, conforme apuração da Folha.

Restrições: Google apenas permite jogos de azar relacionados a corridas de cavalos e loterias da Caixa. A Apple não comentou sobre a situação.

Soluções propostas: O Ministério da Fazenda sugere a criação de mecanismos de controle e validação nas lojas, além de opções para desativar aplicativos irregulares.

Impacto no mercado: Heloisa Diniz, da Associação de Bets e Fantasy Sport, destaca que 75% das apostas esportivas são feitas via celular, reforçando a necessidade de apps regulados.

Apoio à legalidade: A Associação Nacional do Jogo Legal afirma que a restrição a aplicativos oferece suporte ao mercado ilegal.

Conclusão: A disponibilização de aplicativos de apostas autorizados pode reforçar a proteção dos usuários e fomentar um ambiente de jogo responsável.