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Governo dos EUA divulgou vídeo editado da cela de Epstein, diz revista

Revista Wired revela que vídeo do FBI sobre Jeffrey Epstein teve quase três minutos removidos. A descoberta levanta novas questões sobre a veracidade das imagens e as circunstâncias da morte do bilionário.

Reportagem da Wired revela que um vídeo do FBI sobre Jeffrey Epstein teve quase 3 minutos removidos. A análise forense do material, divulgada em 15 de julho de 2025, indica que o arquivo de quase 11 horas não está em formato original, contradizendo declarações do FBI.

O vídeo, que mostra o exterior da cela de Epstein onde ele foi encontrado morto, foi publicado em 7 de julho de 2025. A Wired destacou que o arquivo parece ter sido criado a partir da junção de duas filmagens, utilizando Adobe Premiere Pro. A discrepância identificada é de 2 minutos e 53 segundos.

A morte de Epstein provocou tensões na base de apoio do governo Trump, alimentando teorias de assassinato que envolvem figuras influentes. Epstein tinha conexões com a elite política dos EUA, incluindo Bill Clinton e Donald Trump.

Apesar de declarações de integrantes da base trumpista sobre a existência de uma “lista de Epstein” com clientes envolvidos no esquema de exploração sexual, o FBI e o Departamento de Justiça garantiram que essa lista não existe e que Epstein morreu por suicídio.

A divulgação do vídeo teve como intuito refutar as teorias conspiratórias, mas a edição do material alimentou novas especulações. Especialistas afirmaram que não há evidências de má intenção nas alterações, mas a falta de explicações do Departamento de Justiça é motivo de inquietação.

Jeffrey Epstein foi preso em julho de 2019, acusado de tráfico humano e abuso sexual de menores, e faleceu um mês depois, enquanto aguardava julgamento.

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