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Governo dos EUA cita em relatório região da Rua 25 de Março como polo de pirataria

Relatório dos EUA expõe mercado de falsificação em São Paulo, citando a Rua 25 de Março como um dos maiores focos. Aumento das tarifas pode agravar a situação do comércio legal e favorecer o mercado ilegal.

Brasil sob escrutínio dos EUA por falsificações

O Brasil foi alvo de tarifas de 10% sobre importações pelos Estados Unidos, o que ocorre em meio a preocupações com produtos falsificados.

No relatório do Escritório de Representação Comercial dos EUA, de janeiro, a Rua 25 de Março em São Paulo é destacada como uma área "notória" por vender produtos falsificados.

  • Citada também estão a Rua Santa Ifigênia, o bairro do Brás, a Galeria Pagé e a Feira da Madrugada.
  • Mais de mil lojas comercializam mercadorias piratas, incluindo eletrônicos, roupas, calçados e perfumes.

Edson Vismona, do Fórum Nacional Contra a Pirataria, pondera que esses relatórios são anuais e frequentemente conectam-se ao Sistema Geral de Preferências (SGP).

Ele ressalta que as recentes alterações tarifárias têm um alcance global, e a escalada na taxação pode favorecer o mercado ilegal.

O prejuízo do Brasil com a ilegalidade atingiu R$ 468 bilhões no último ano, mais de quatro vezes em uma década.

A Univinco25, que representa lojistas da 25 de Março, se defende, afirmando que a maioria dos comerciantes atua de forma legal. A entidade reconhece pontos isolados de ilegalidade, mas afirma que são constantemente fiscalizados.

Claudia Urias, da Univinco25, expressa preocupação com a imagem negativa atribuída à região, um tradicional polo comercial do Brasil.

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