Governo descarta proposta de Zema para federalizar universidade
Minas Gerais busca alternativas para quitar dívidas com a União, mas enfrenta resistência federal. O ministério reitera que o Propag não permite a federalização de universidades ou entidades estaduais.
Ministério da Gestão nega que o Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas) envolva federalização de entidades.
A declaração veio em resposta ao plano de Minas Gerais de transferir a gestão da UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) para quitar dívidas com a União.
O governador Romeu Zema sancionou, em 5 de junho de 2025, a adesão do Estado ao Propag, diante de uma dívida que deve chegar a R$ 170 bilhões no ano. Para obter desconto máximo nos juros, seria necessário pagar cerca de R$ 34 bilhões.
Em nota ao jornal Folha de S.Paulo, o ministério afirmou que o programa abrange a transferência de bens móveis e imóveis, não a federalização de instituições como universidades.
- No início de maio, o governo mineiro enviou propostas à ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) para quitar dívidas.
- O vice-governador Mateus Simões apresentou um levantamento dos ativos envolvidos no plano.
- O governo propôs a federalização de ativos da Codemig, Codemge, Copasa e da UEMG.
O ministério ainda não recebeu o plano de Minas Gerais, e o MEC (Ministério da Educação) afirmou que “não há previsão de federalização de instituições”.
O Poder360 tentou contato por e-mail com os ministérios e aguarda resposta.