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Governo define regras para uso do Orçamento de 2025 e impõe ritmo mais controlado para os gastos

Lula assina decreto que organiza liberação de recursos do Orçamento de 2025, estabelecendo limites cautelosos para gastos. A medida visa uma gestão fiscal controlada, mantendo a previsão de superávit primário neutro.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, em 30 de agosto, um decreto que organiza a liberação e uso dos recursos do Orçamento de 2025.

A medida, publicada no Diário Oficial, estabelece um ritmo mais cauteloso para os gastos, mas não traz cortes imediatos.

O decreto nº 12.448, conforme o Ministério do Planejamento, atende à Lei de Responsabilidade Fiscal e define o cronograma mensal de desembolsos da União:

  • Sem bloqueios ou contingenciamentos de verbas até 22 de maio.
  • Até o fim de maio, limite de R$ 121,5 bilhões para os ministérios.
  • Até novembro, limite de R$ 66,4 bilhões.

A ministra Simone Tebet e o ministro Fernando Haddad coordenarão a execução orçamentária.

No Novo PAC, mudanças em cronogramas ou limites de pagamento precisam passar pela Secretaria Especial do programa.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 prevê:

  • Salário mínimo de R$ 1.518 com aumento real de 2,5%;
  • R$ 245 bilhões para a saúde;
  • R$ 226 bilhões para a educação;
  • R$ 57 bilhões para o Novo PAC.

A meta fiscal para 2025 é de superávit primário neutro, gastando o equivalente ao que será arrecadado.

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