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Governo de Milei pede que supermercados barrem alta de preços após fim do 'cepo'

Governo Milei busca conter aumentos de preços em supermercados após desvalorização cambial. Expectativa de inflação em abril é revista para baixo, mas consumidores ainda enfrentam elevações nos preços.

Governo Milei apela a grandes redes de supermercados da Argentina para recusarem aumentos de preços, após desvalorização cambial de duas semanas.

A Casa Rosada anunciou a eliminação do "cepo" cambial em 14 de abril e a flutuação da moeda entre 1.000 e 1.400 pesos. O dólar fechou, em 29 de abril, a 1.194,45 pesos, refletindo uma desvalorização de 8,7%.

Previsões de inflação para abril, antes estimadas em 5%, foram ajustadas por consultores privados para 2,5% a 3,8%. No entanto, a inflação acumulada nos três primeiros meses do ano foi de 8,6%.

A inflação de abril será divulgada em 14 de maio, com expectativa de leve variação em relação a março. A Fundação Libertad y Progreso identificou que a unificação da taxa de câmbio não teve impacto significativo nos preços até a terceira semana de abril.

Grandes fornecedores, como Unilever e Molinos, implementaram aumentos de preços de 7% a 9%. O governo pediu que supermercados recusassem esses aumentos. Após essa solicitação, aumentos de 9% a 12% foram rejeitados por grandes redes, mas pequenos comércios continuaram a aplicar aumentos.

Consumidores, como Norma Aderni, relatam que preços de frutas e verduras subiram, desafiando a noção de que os preços estão controlados.

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