Governo cobra investigação sobre marceneiro morto por PM
Ministério pede investigação sobre morte de Guilherme Dias após confusão com policial em Parelheiros. Família clama por justiça e reformas nas políticas de segurança pública.
Ministério dos Direitos Humanos cobra investigação rigorosa sobre a morte de Guilherme Dias Santos Ferreira, 26 anos, morto por um policial militar em Parelheiros, SP, na sexta-feira (4.jul).
Na nota, o ministério lamenta a morte e ressalta a necessidade de repensar as políticas de segurança pública. O policial foi afastado e responderá em liberdade.
O comunicado destaca:
- O caso é um alerta para a urgência de revisar as políticas de segurança.
- A atuação policial deve respeitar os direitos humanos.
Segundo a Polícia Civil, Guilherme havia saído do trabalho e não estava envolvido na tentativa de assalto que levou o PM a disparar.
O policial, enquanto circulava de moto, foi abordado por suspeitos que tentaram roubar seu veículo. Ele reagiu, atirando contra os assaltantes.
Ao ver Guilherme se aproximando, o PM atirou novamente, acreditando que ele fosse um dos criminosos. O disparo atingiu a cabeça do jovem, que morreu no local.
Imagens e registros confirmam que Guilherme havia encerrado seu expediente às 22h28, apenas 7 minutos antes do disparo, que ocorreu às 22h35.
Com ele, foram encontrados objetos pessoais e não havia armas.
A polícia considera que ele estava indo para o ponto de ônibus quando foi confundido. O policial foi autuado por homicídio culposo, sem a intenção de matar.