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Governo central tem superávit primário de R$ 1,1 bi em março com alta na arrecadação e gasto menor

Governo central apresenta superávit primário em março, impulsionado por aumento na arrecadação e queda nas despesas. Apesar do resultado positivo, o saldo ficou abaixo das expectativas de analistas do mercado.

Superávit primário do governo central: R$ 1,096 bilhão em março, superando o saldo negativo de R$ 1,024 bilhão em março de 2024, conforme dados do Tesouro Nacional.

Expectativa do mercado: O resultado foi ligeiramente inferior ao esperado, que era um superávit de R$ 1,323 bilhão.

Desempenho financeiro: Houve um aumento real de 0,8% na receita líquida e uma queda de 0,5% nas despesas totais em comparação com março de 2024.

Aumento na arrecadação: O crescimento foi impulsionado por um aumento real de 5,6% nas receitas da Receita Federal, com destaque para:

  • Imposto de Importação: alta de 26,8%
  • Imposto de Renda: crescimento de 5,0%

Queda nas receitas não administradas: Diminuição de 12,5%, afetada por quedas em dividendos e concessões.

Despesas: Redução devido a menores gastos discricionários dos ministérios.

Comparação histórica: Melhor resultado para março desde 2021, quando houve superávit de R$ 2,603 bilhões.

Acumulado do primeiro trimestre: Superávit de R$ 54,532 bilhões em 2025, comparado a R$ 20,171 bilhões em 2024.

Impacto do adiamento de precatórios: O pagamento, que em 2024 ocorreu em fevereiro, foi adiado para julho de 2025, ajudando a evitar pressão inflacionária.

Declarações do secretário do Tesouro, Rogério Ceron: O governo está preocupado com o crescimento dos gastos do BPC e vai debater o programa assistencial.

Diretrizes orçamentárias de 2026: Buraco de R$ 118 bilhões em medidas arrecadatórias; iniciativas serão anunciadas em julho.

Meta de resultado primário para 2025: Déficit zero, com uma margem de 0,25 ponto percentual do PIB, equivalente a cerca de R$ 29 bilhões.

Ceron destacou que o esforço fiscal tem gerado resultados primários melhores que no passado, beneficiando o combate à inflação pelo Banco Central.

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