Governo central tem superávit primário de R$ 1,09 bi em março
Governo central anuncia superávit primário de R$ 1,09 bilhão em março de 2025, mas acumula déficit de R$ 10,9 bilhões em 12 meses. Resultado anual ainda busca atingir meta de déficit zero, com quedas nos investimentos em relação ao ano anterior.
Superávit primário do governo central em março de 2025: R$ 1,09 bilhão, segundo o Tesouro Nacional.
No acumulado de 12 meses, o déficit é de R$ 10,9 bilhões (0,07% do PIB). No ano, o superávit primário totaliza R$ 54,5 bilhões.
Dados incluem Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (excluindo dívidas públicas).
A meta de resultado primário para 2025 é déficit zero, podendo ser negativa em até 0,25 ponto percentual do PIB.
Em março de 2024, as contas ficaram negativas em R$ 1 bilhão; no ano, déficit de R$ 11 bilhões (0,09% do PIB).
Resultado de março de 2025: superávit de R$ 24 bilhões do Tesouro, débito de R$ 22,9 bilhões da Previdência e R$ 7 milhões do BC.
No 1º trimestre de 2025: superávit de R$ 120 bilhões (Tesouro) e déficits de R$ 65,5 bilhões (Previdência) e R$ 11 milhões (BC).
A receita líquida do governo central em março cresceu 0,8%, somando R$ 576,5 bilhões; despesas totais caíram 0,5%, alcançando R$ 173,6 bilhões.
No acumulado de 2025: receita líquida de R$ 576,5 bilhões (alta de 2,7%) e despesas de R$ 522 bilhões (queda de 3,4%).
Governo federal recebeu R$ 4,7 bilhões em dividendos de estatais em março (R$ 6,3 bilhões em março de 2024).
Acumulado em 2025: R$ 8,1 bilhões em dividendos, contra R$ 10,3 bilhões em 2024. Receita com concessões: R$ 186,2 milhões em março e R$ 1,5 bilhão no trimestre.
Investimentos do governo federal: R$ 3,3 bilhões em março de 2025 (queda real de 24,7% em relação ao mesmo mês de 2024); acumulado de R$ 9,5 bilhões, queda de 10% no ano.