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Governo central tem déficit primário de R$ 44,3 bilhões em junho

Déficit primário de R$ 44,296 bilhões em junho reflete desafios nas contas do governo. Apesar disso, o acumulado de 12 meses mostra um superávit de R$ 15,3 bilhões, evidenciando resultados variados ao longo do período.

Governo central registrou déficit primário de R$ 44,296 bilhões em junho, segundo Tesouro Nacional.

No acumulado de 12 meses, houve superávit de R$ 15,3 bilhões, equivalente a 0,11% do PIB.

O déficit de junho foi o quarto maior da série histórica, mas o melhor resultado desde junho de 2023 (R$ 49,350 bilhões negativos).

Os dados incluem Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, excluindo despesas com dívida pública.

Em junho de 2024, o déficit foi de R$ 38,721 bilhões, e em todo o ano, de R$ 11 bilhões (0,09% do PIB).

O resultado de junho deste ano teve superávit de R$ 5,061 bilhões do Tesouro e déficit de R$ 49,364 bilhões da Previdência.

No acumulado do ano, o governo central registrou déficit de R$ 11,460 bilhões.

A meta primária para 2023 é de déficit zero, com um intervalo de tolerância de até R$ 31 bilhões.

O governo prevê um déficit de R$ 26,3 bilhões ao final do ano, dentro da meta.

A receita líquida do governo caiu 0,1% em junho, totalizando R$ 169,017 bilhões.

A queda é explicada pela diminuição de 23,8% nas receitas não administradas, apesar do aumento nas receitas administradas e arrecadação do RGPS.

Os dividendos recebidos foram de R$ 2,629 bilhões, muito abaixo dos R$ 8,193 bilhões de junho de 2024.

No total do ano, o governo arrecadou R$ 23,841 bilhões em dividendos, uma queda real de 36,3%.

As despesas totais aumentaram 1,6%, alcançando R$ 213,312 bilhões, impulsionadas por benefícios previdenciários.

Os investimentos do governo em junho foram de R$ 6,278 bilhões, queda real de 17,9% em relação ao mesmo mês de 2024.

No acumulado de 2025, os investimentos somaram R$ 28,725 bilhões, queda real de 14,4%.

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