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Governo brasileiro avalia que tarifas já não importam e que comércio EUA-China foi inviabilizado

Governo brasileiro acredita que a escalada de tarifas entre EUA e China torna o comércio inviável, mas vê oportunidades para exportações brasileiras de carne com a redução dos fornecedores americanos. Brasil permanece em diálogo com os EUA para possível diminuição da alíquota de importação de 10%.

BRASÍLIA - O governo brasileiro acredita que as elevações de tarifas de importação entre Estados Unidos e China já não afetam mais os negócios. Na madrugada desta sexta, 11, a China anunciou um aumento de sua tarifa retaliatória de 84% para 125%, a partir de amanhã.

A China também deixou claro que não irá mais igualar novas tarifas impostas pelos EUA. Para autoridades brasileiras, o comércio entre as duas potências é considerado inviável.

Por outro lado, uma notícia positiva para o Brasil é que a China cortou 60% dos fornecedores de carne bovina dos EUA, suspendendo as transações de 392 estabelecimentos, alegando descumprimento de regras sanitárias.

A suspensão se seguiu à decisão do Departamento de Alfândegas da China de cortar importações de duas empresas de carne de aves dos EUA. O governo brasileiro foi orientado a continuar as negociações com os EUA, após a taxa de 10% imposta por Trump, que pode ser revista.

O vice-presidente Geraldo Alckmin agendou uma reunião com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, para discutir os temas comerciais, na manhã desta sexta. Isso antecede a visita oficial do presidente Lula à China em maio, após a visita de Xi Jinping ao Brasil em novembro, onde foram firmados 37 acordos.

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