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Governo avalia recalcular limite do Judiciário após decisão que exclui gastos do arcabouço

Governo considera rever cálculos para o limite de gastos do Judiciário após decisão do STF. A medida busca evitar um impacto financeiro maior nas contas públicas e reduzir a necessidade de novas receitas.

Governo Lula avalia recalcular limite de gastos do Judiciário após decisão do STF que excluiu despesas com receitas próprias do arcabouço fiscal.

A medida, se adotada pela equipe econômica, poderia reduzir o impacto fiscal e a necessidade de buscar receitas adicionais.

O Orçamento de 2025 atualmente prevê R$ 3,2 bilhões em arrecadação com essas receitas, representando despesas que o Judiciário poderia executar. Técnicos ressaltam que, com a decisão do STF, essas despesas não deveriam estar incluídas no teto de gastos.

A exclusão evitaria que o limite do Judiciário ficasse inflado por despesas duplamente contabilizadas. Essa dedução teria impacto no limite vigente para 2025 e exercícios seguintes, atenuando o gasto extrateto.

A prática de recalcular limites não é nova, tendo sido utilizada anteriormente sob o governo Michel Temer e, mais recentemente, no arcabouço fiscal de Lula.

O STF concluiu o julgamento em 11 de outubro, com todos os ministros a favor da exclusão. A decisão atendeu a pedido da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que argumentou a violação da autonomia financeira do Judiciário.

A AGU pediu a rejeição do pedido, argumentando que o controle de despesas deve ser equilibrado. Em contrapartida, a PGR foi favorável à exclusão, afirmando que é devida a consideração das receitas próprias do Judiciário.

O relator, Alexandre de Moraes, destacou que a exclusão prestigia a autonomia do Judiciário sem comprometer a recuperação fiscal.

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