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Governo avalia medidas para manter empregos diante de possível tarifaço dos EUA

Governo considera adotar medidas semelhantes ao BEm para preservar empregos diante da ameaça de tarifas dos EUA. Proposta inclui facilitação de crédito e uso de instrumentos de defesa comercial para setores impactados.

Governo Lula (PT) estuda medidas para preservar empregos diante do possível tarifaço dos EUA sobre produtos brasileiros.

A proposta envolve um programa semelhante ao BEm, que foi criado durante a pandemia. Inclui medidas de facilitação do crédito para empresas exportadoras afetadas pela sobretaxa de 50% prevista a partir de 1º de agosto.

Durante reunião entre o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, e o vice-presidente Geraldo Alckmin, foram discutidas diretrizes para emprego e crédito. Roscoe considera a medida importante, embora paliativa, e destacou que não é necessária nova legislação, pois já existe um arcabouço legal.

O programa original permitia redução de jornada e pagamento de salário reduzido, evitando demissões. Roscoe também pediu a inclusão de medidas de defesa comercial na OMC, especialmente para o setor de aço, que enfrenta desafios devido à concorrência internacional.

Alckmin está priorizando a redução do tarifaço e buscando prorrogar o prazo para negociações. A terceira medida seria ativar o plano de contingência para aumentar o apoio a empregos e crédito.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o plano de contingência será discutido com Lula na próxima semana, incluindo a possibilidade de um fundo privado temporário para crédito a setores afetados.

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