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Governo aperta regras para bancos captarem CDBs com garantia de Fundo Garantidor após caso Master

Governos impõem novas regras para contribuições dos bancos ao FGC, duplicando alíquotas e estabelecendo limites mais rigorosos. Medidas visam reduzir riscos e controlar a captação de recursos vinculados à garantia do fundo, especialmente entre instituições menores.

Governo Lula aumenta regulação dos bancos sobre o FGC

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estabeleceu novas regras de contribuição dos bancos para o FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que protege até R$ 250 mil em caso de falência de instituições financeiras.

No dia 1º de setembro, o CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou uma resolução do Banco Central que dobra a alíquota de contribuição dos bancos associados ao FGC, visando principalmente instituições médias e pequenas.

A nova regulamentação entra em vigor em 1º de junho de 2026, permitindo que as instituições se ajustem. O objetivo é reduzir o risco do FGC, que aumentou com operações feitas com CDBs.

A medida foi motivada pela crise no mercado bancário gerada pelo banco Master, que utilizava a garantia do FGC para atrair recursos enquanto investia em ativos de risco.

As novas regras incluem:

  • Aumento da alíquota adicional de 0,01% para 0,02% sobre depósitos garantidos.
  • Limite de captação garantida pelo FGC reduzido de 75% para 60%.
  • Depósitos em títulos públicos obrigatórios quando a captação garantir exceder 10 vezes o patrimônio líquido da instituição.

A resolução visa mitigar riscos excessivos e manter a competitividade no setor financeiro, enquanto preserva a integridade da função de garantia dos depósitos.

O BC afirma que as mudanças não prejudicam o crescimento das instituições, e os bancos continuarão a se expandir, desde que diversifiquem suas captações.

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