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Governo abre processo sobre investimento de fundos de pensão como Rioprevidência

Governo investiga possíveis irregularidades em investimentos de fundos de pensão públicos, incluindo o Rioprevidência. A fiscalização se concentra na aplicação de recursos em instituições financeiras de menor porte, como o banco Master, que não possui garantias adequadas para os investimentos.

Governo federal inicia investigação sobre investimentos de fundos públicos de pensão em 2024.

Entre eles, Rioprevidência, gerenciador de aposentadorias de 235 mil servidores do Rio, investe no banco Master, que está sendo vendido ao BRB.

A fiscalização é conduzida pela SRPC do MPS, mas não foram detalhados quantos fundos estão sendo auditados. O ministério não revelou possíveis consequências para eventual irregularidades.

Um parecer alerta sobre os critérios de investimento e a influência de entes federados nas escolhas dos ativos.

  • Os agentes do mercado pedem que os investimentos fiquem restritos a instituições financeiras dos segmentos S1 e S2.
  • Banco Master é classificado como S3, representando de 0,1% a 1% do PIB.
  • Ele detém R$ 2,1 bilhões em títulos, dos quais R$ 960 milhões são do Rioprevidência, impactando 10% de seu patrimônio.

É enfatizada a necessidade de seleção criteriosa das instituição para gerenciar recursos públicos.

Uma portaria de 2022 determina que os ativos dos fundos do RPPS devem ser de baixo risco.

A decisão do Rioprevidência de investir em títulos não garantidos foi considerada arriscada por analistas.

O processo de investimento exige documentação rigorosa das deliberações, mas a rotina do conselho é focada apenas em planos anuais, sem detalhamento de aplicações.

O Rioprevidência afirmou que segue limites e recomendações do CMN mas não detalhou justificativas para os aportes ou estratégias de sustentabilidade.

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