Governadores da direita se movimentam com cautela à espera do ‘sim’ de Bolsonaro no altar de 2026
A fragilidade da aliança entre Jair Bolsonaro e seus pré-candidatos preocupa a direita nas eleições de 2026. Enquanto alguns buscam apoio na sombra do ex-presidente, outros tentam se destacar em um cenário incerto e tumultuado.
Indiferença de Bolsonaro assombra direita: A deputada Carla Zambelli (PL) fugiu para a Itália após ser condenada a 10 anos de prisão por invasão hacker ao CNJ. Seu abandono levanta preocupações entre pré-candidatos da direita à presidência.
Bolsonaro, inelegível até 2030: O ex-presidente enfrenta processos judiciais, mas se vê como o único líder da direita, acreditando que escolherá seu sucessor. A política brasileira é imprevisível e tudo pode mudar rapidamente.
Pré-candidatos trabalham em discrição: Governadores realizam viagens com diferentes justificativas. Ratinho Junior (PSD) se aproximou da oposição no Pará, enquanto Ronaldo Caiado (União) continua suas roteiros por São Paulo.
Exceções e polêmicas: Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, desconsidera a discrição e já contrata equipe para pré-campanha, defendendo até o separatismo e afirmando que o Brasil despreza os estados do Nordeste.
Tarcísio de Freitas, favorito: O governador de São Paulo é cogitado como o preferido por Bolsonaro, flertando com o ex-presidente e planejando reeleição em 2026, enquanto busca apoio no mercado financeiro.
Pesquisas atuais: Segundo o Datafolha, Lula lidera no primeiro turno, mas empata com Bolsonaro e Tarcísio no segundo.