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Governador democrata nos EUA sugere China como mediadora entre Israel e Irã

Tim Walz, ex-candidato a vice-presidente, sugere que a China poderia atuar como mediadora em conflitos no Oriente Médio, desafiando a posição tradicional dos EUA. Sua declaração, notablemente contrária à postura crítica que adotou em relação ao governo chinês, levanta questionamentos sobre a influência diplomática de Pequim na região.

Newsletter China, Terra do Meio - Edição de 17 de Outubro

Escalada no Oriente Médio: Tim Walz, vice na chapa derrotada de Kamala Harris, afirmou que China poderia ser a única potência capaz de mediar a paz entre Israel e Irã, em evento do Centro para o Progresso Americano.

Walz questionou a posição americana, ressaltando a falta de autoridade moral dos EUA no conflito. O governador de Minnesota, com um histórico crítico ao governo chinês, insinuou que a China poderia atuar como mediadora na crise.

Diplomacia Chinesa: Apesar dos esforços dos EUA para minimizar a influência da China no Oriente Médio, Pequim tem conseguido moderado sucesso em negociações, como o acordo de normalização entre Irã e Arábia Saudita.

A China mantém distância dos aspectos mais complicados do conflito e defende uma solução de dois Estados, sem apresentar propostas concretas. A crítica à fala de Walz destaca a ingenuidade da sua sugestão, dado o impacto limitado da diplomacia chinesa.

Ciência e Tecnologia: A China realizou um teste clínico bem-sucedido de um implante cerebral invasivo sem fio, que promete revolucionar a interação homem-máquina.

Recepção da TP-Link: A TP-Link demitiu a maior parte da equipe de desenvolvimento em Xangai, após falha em projeto de chips, sinalizando um recuo estratégico.

Trump e o G7: Donald Trump defendeu a reintegração da Rússia ao G7 e a inclusão da China, contrastando com a postura atual do grupo.

Relatório do Panamá: A China pediu que os EUA não interfiram em assuntos internos da América Latina, após o Panamá decidir substituir antenas da Huawei por soluções americanas.

A decisão do Panamá ilustra como os EUA pretendem moldar suas relações na região, especialmente após o abandono da Iniciativa de Cinturão e Rota.

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