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Gorjeta sem imposto, cortes na saúde e muro na fronteira: o que está no megapacote de Trump

Pacote de Trump é aprovado com margens apertadas na Câmara, mas enfrenta críticas sobre impacto no déficit. O governo agora aguarda a votação do Senado para consolidar as medidas propostas.

Donald TrumpCongresso nesta quinta-feira, 22, com a aprovação do pacote 'The One Big, Beautiful Act' na Câmara.

Ainda precisa do aval do Senado.

O pacote inclui:

  • Cortes de impostos sobre gorjetas;
  • Reforço da segurança nas fronteiras;
  • Aumento salarial para militares.

Críticos alertam que poderá aumentar o déficit fiscal, sem uma compensação adequada nas despesas.

Estimativas preliminares indicam um acréscimo de US$ 2,3 trilhões ao déficit federal em dez anos.

Os principais cortes de despesas virão do Medicaid, com potencial de economia de US$ 800 bilhões.

Outros cortes incluem programas de cupons de comida e abatimentos para energia limpa.

Em 2024, o governo gastou US$ 6,75 trilhões e obteve US$ 4,92 trilhões em receitas, aumentando a dívida pública para US$ 26,2 trilhões.

Conteúdo do pacote:

  • Despesas ou cortes de receitas: Abatimento de até US$ 13.300 por ano para famílias;
  • Corte de impostos sobre gorjetas;
  • Custos para deportar 1 milhão de imigrantes por ano;
  • Construção de muros nas fronteiras;
  • Aumentar salários de militares;
  • Modernização do tráfego aéreo;
  • Criar sistema de defesa de mísseis;
  • Corte de impostos para fazendeiros.
  • Cortes de gastos ou neutras: Poupança obrigatória de US$ 1,6 trilhão;
  • Retirar imigrantes irregulares do Medicaid;
  • Fim de créditos fiscais para energias renováveis;
  • Veto a tratamentos de transição de gênero;
  • Licenças ampliadas para exploração de petróleo.

A aprovação ocorreu após pressionamento direto de Trump aos deputados, com votação por volta das 6h da manhã local.

O resultado foi apertado: 215 a 214.

Trump declarou: "Este é o projeto de lei mais significativo da história do nosso país". Porém, alguns republicanos consideraram o projeto uma bomba-relógio de dívida.

A expectativa é que o projeto sofra alterações no Senado, onde os republicanos têm maioria (53 a 47), embora não haja data definida para a próxima votação.

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