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Gonet pede manutenção de prisão de Marcelo Câmara por suspeita de interferir em delação de Cid

Procurador argumenta que mensagens sugerem risco ao processo e à aplicação da lei. Investigação da Polícia Federal será aprofundada para apurar as tentativas de interferência na delação premiada.

Prisão de Coronel Marcelo Câmara

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a manutenção da prisão preventiva do coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro. Ele é suspeito de tentar interferir na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

Gonet se opôs a um recurso de liberdade apresentado pela defesa de Câmara. O ex-assessor foi preso após seu advogado, Eduardo Kuntz, relatar conversas com Cid para obter informações de sua delação.

Nos diálogos, Kuntz pediu que Cid deixasse Câmara fora dos depoimentos e sugeriu que trocasse de advogado. As mensagens anexadas por Kuntz incluem frases que insinuam o conhecimento e a utilização da conversa por Câmara.

Gonet argumenta que isso gera riscos concretos ao andamento do processo, justificando a prisão. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar os fatos. Câmara já havia sido preso anteriormente por monitorar o ministro Alexandre de Moraes.

Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Carol Santos

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