Gonet aponta ‘ataques inconcebíveis’ e se solidariza com Moraes
O procurador-Geral da República e o advogado-geral da União manifestam apoio a Alexandre de Moraes frente a sanções externas. Ambos destacam a importância da independência nacional e do respeito à Constituição no contexto atual de tensões internacionais.
São Paulo e Brasília – No retorno dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal (STF), em 1º de setembro, o procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, expressou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, sancionado pelos EUA sob a Lei Magnitsky.
Ele afirmou que Moraes é alvo de hostilidades externas por seu trabalho legítimo.
"Garanto minha solidariedade ao STP e ao Judiciário brasileiro", disse Branco.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, também se manifestou. Ele declarou: "Não aceitamos que nenhuma autoridade brasileira, como o ministro Alexandre de Moraes, seja ameaçada por Estados estrangeiros."
Messias ressaltou que a independência nacional é um princípio fundamental nas relações exteriores do Brasil.
O ministro prometeu que a AGU permanecerá “vigilante” e tomará as medidas necessárias para proteger a soberania nacional.
Ele observou que o início do segundo semestre do ano judiciário é marcado por tensões comerciais e diplomáticas, além de ataques injustos a autoridades públicas.
Finalizou dizendo que o STF deve continuar a atuar como "guardião da Constituição e da democracia brasileira".