Golpe do Caixa Tem desviou R$ 2 bilhões desde 2020 e é alvo da PF; veja como funciona
Investigação da Polícia Federal revela esquema de desvio de R$ 2 bilhões por meio do Golpe do Caixa Tem, visando beneficiários de programas sociais. A Caixa Econômica Federal reforça esforços para coibir fraudes e monitora suas transações continuamente.
Polícia Federal investiga organização criminosa por desvio de R$ 2 bilhões entre 2020 e 2025, utilizando o Golpe do Caixa Tem.
Culminando com propinas a funcionários da Caixa Econômica Federal e lotéricas, os golpistas obtêm dados pessoais de beneficiários do governo para sacar dinheiro indevidamente.
A Caixa afirma que está trabalhando com órgãos de segurança para combater fraudes e monitora continuamente suas operações.
O aplicativo Caixa Tem foi lançado em 2020 para gerir benefícios sociais, incluindo o auxílio emergencial.
Os criminosos acessam dados como CPF de vítimas, especialmente de quem recebe benefícios do governo federal, como o FGTS e seguro-desemprego.
Após obter acesso ao app, eles se passam por beneficiários para desviar fundos, que exigem contestação para recuperação.
Desde sua criação, 749 mil processos de contestação foram registrados, com R$ 2 bilhões ressarcidos.
Um caso exemplar é o de Keny Alcalde, que teve seu auxílio emergencial roubado sem nunca ter usado o app. Ela enfrentou dificuldades financeiras e só conseguiu recuperar o fundo após duas contestações.
No dia 15 de abril de 2025, a Polícia Federal realizou 23 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, confiscando 20 celulares, 6 notebooks, dois veículos e documentos.
Os suspeitos podem enfrentar penas de até 40 anos por organização criminosa e outros crimes.
A Caixa afirma que aprimora continuamente suas medidas de segurança e colabora com investigações. Clientes podem contestar movimentações não reconhecidas nas agências.
Para mais informações, acesse www.caixa.gov.br/seguranca.