Goldman: Economia brasileira está fora de sincronia e exige grande ajuste estrutural
Goldman Sachs aponta que a economia brasileira precisa de um ajuste fiscal permanente para evitar desequilíbrios. O relatório destaca que a combinação de políticas fiscais frouxas e monetárias apertadas fragiliza a moeda no longo prazo.
Goldman Sachs alertou que a economia brasileira está “fora de sincronia” e precisa de um ajuste fiscal permanente para evitar desequilíbrios.
O relatório menciona que, nos últimos anos, o Brasil se desviou do equilíbrio interno e externo:
- Inflação alta acima da meta;
- Expectativas de inflação desancoradas;
- Aumento da dívida pública;
- Erosão do saldo em conta corrente.
O banco ressalta que a combinação de política fiscal frouxa com política monetária apertada pode fortalecer o real a curto prazo, mas fragiliza a moeda no longo prazo.
Somente o aperto dos juros não será suficiente para controlar a inflação ou o déficit em transações correntes. Será necessário um ajuste fiscal estrutural para reduzir a absorção doméstica e manter o déficit externo sustentável.
Enquanto o governo não sinaliza cortes de gastos ou aumento de receitas para gerar superávits, o ônus recai sobre o Banco Central.
De acordo com o Goldman, taxas reais altas são necessárias no curto prazo, mas não resolverão a economia a médio prazo sem superávits primários estruturais.
A incerteza sobre a consolidação das contas públicas mantém alto o prêmio de risco nos títulos de médio e longo prazo.
Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.