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Goldman abandona proibição e retorna ao mercado de empresas de 'cheque em branco'

Goldman Sachs reavalia sua postura em relação às SPACs, após uma pausa de três anos impulsionada por regulamentações mais rígidas. O banco busca coordenar novos negócios no setor, que mostra sinais de recuperação em meio à baixa atividade no mercado tradicional de IPOs.

Goldman Sachs retorno ao mercado de SPACs após três anos de proibição interna.

O banco decidiu voltar a coordenar novos negócios com companhias de propósito específico de aquisição (SPACs), avaliando propostas caso a caso e limitando patrocinadores.

Essa mudança representa uma guinada em relação a 2022, quando o Goldman deixou de trabalhar com a maioria das SPACs após um aumento no escrutínio regulatório.

Atividade crescente no setor de SPACs em 2025: volume de IPOs alcança US$ 11,2 bilhões, um crescimento significativo em relação a apenas US$ 1,8 bilhão do ano anterior, embora ainda abaixo dos níveis de pico de 2021.

O ambiente regulatório ainda é desafiador, com a SEC mantendo uma supervisão mais rigorosa, mas há uma expectativa de flexibilização nas regras com a mudança de administração nos EUA.

O interesse por SPACs é impulsionado pela lentidão do mercado tradicional de IPOs e pela busca de investidores, como hedge funds, por novas oportunidades de investimento.

Ainda assim, o tamanho médio das novas SPACs é menor do que durante o auge, e muitos investidores optam por resgatar suas participações em vez de assumir riscos em novas fusões.

Um porta-voz do Goldman Sachs não se manifestou sobre o retorno ao mercado.

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